
Review (Fonte: Finalboss)
Para quem morou sob uma pedra nos últimos oito anos, vamos resumir de maneira fácil a série Crazy Taxi: o jogador é um taxista, e precisa levar os passageiros a outros pontos da cidade. Obviedades à parte. Claro que em se tratando de um game para arcades, não é nada de tão simples quanto dirigir até chegar no destino... tirar finos dos carros , dirigir na contramão, pular por rampas ou de andares mais elevados, dirigir sobre duas rodas, tudo isto rende ainda mais dinheiro ao volante audaz nesta corrida contra o tempo.
O primeiro CT traz o game em sua forma mais pura: escolha um dos quatro motoristas da Crazy Taxi Cab Co. (Axel, BD Joe, Gena e Gus, cada qual com seu veículo de características diferentes), leve os passageiros de lá pra cá em uma cidade que remete bastante a San Francisco e pronto. Já em CT2, a ambientação é inspirada na topografia de New York e quatro novos pilotos estão disponíveis (Slash, Iceman, Cinnamon e Hot-D); a outra diferença grande fica por conta da suspensão ativa que faz seu carro pular, e a possibilidade de carregar grupos de passageiros que vão para destinos diferentes.
A parte gráfica de Crazy Taxi funciona bem, mas os jogadores não devem esperar nada de extremamente mirabolante por se tratar de uma coletânea simples, porém bastante eficaz. Sim, existem errinhos de geometria na hora em que se acelera demais com o Crazy Dash, mas nada que atrapalhe a jogabilidade. De resto, o visual colorido das cidades continua bastante agradável aos olhos. Quanto a parte do som, mantiveram-se algumas mudanças realizadas na versão PC: um célebre elenco de desconhecidos na trilha (bandas como Oneofthesedays, One Light Out, The Hooks, Burn The Fields e tantas outras que meia dúzia deve conhecer) no lugar de Bad Religion e do supracitado Offspring. Felizmente, é possível usar músicas gravadas em seu Memory Stick! Para os fãs das antigas, também há o sumiço dos lugares patrocinados como Pizza Hut, KFC, Levi's, FILA e até mesmo a falida Tower Records. Noves fora quanto a seleção musical, os sons continuam os clássicos de sempre (como o locutor falastrão e hiperativo, os gritos de animação e revolta dos passageiros, etc...)
